terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Sem identidade - 4º Capítulo


4º Capítulo
As luzes da cadeia foram abaixando e alguns criminosos dormiram.
- Mãe, você tem um lápis, ou um papel? Qualquer coisa que dê para escrever? - Perguntou Micky.
- Bem... Eu só tenho um pedaço da lixa de ferro... Serve? - Respondeu a mãe.
- Perfeito, perfeito. Me dá, me dá. - Respondeu Micky, com um plano em mente.
- Você vai escrever o que? - Perguntou Matt.
- Nada. - Respondeu a morena.
- Vai fazer o que então?
Micky não respondeu Matt e foi à porta da cela, colocando a ponta mais fina da lixa de ferro dentro da fechadura e depois de muitas tentativas, conseguiu abri-la. Os três foram engatinhando até a porta principal, sem que ninguém percebesse, e assim, fez o mesmo na fechadura da porta principal. Conseguiu destrancar a porta e saíram correndo para a rua.
- Vamos, vamos. - Dizia Micky. - Vamos procurar por um orelhão, ligamos para José e pedimos para ele para que traga o nosso Camaro.
- Ali tem um! - Disse Matt apontando para um orelhão.
Matt foi ao orelhão, digitou o número de José e logo assim pediu para o amigo trazer o Camaro, que havia sido recuperado. Dentro de meia hora Zé chegou com o carro. Os três entraram no carro e foram para casa onde Micky e Matt moravam.
Chegando lá, ficaram surpresos, pois a casa estava toda arrumada, cada coisa em seu devido lugar.
- Ah... - Suspirou Matt. - Agora... Onde estão meus cigarros?
- Naquela gaveta. - Disse José apontando à uma gaveta.
Matt se dirigiu à gaveta e logo que abriu encontrou algo que não gostaria de encontrar.
- José! Por acaso esteve fazendo algo pervertido aqui? - Perguntou Matt, irritado com o que viu.
- Ahn... É que...
José foi interrompido pela campainha, como sempre. Micky se dirigiu à porta e assim a abriu. De cara encontrou uma mulher que nunca havia visto antes na vida.
- Quem é você? - Perguntou Micky aterrorizada. - Por acaso é da polícia? Por que se for, não tem nenhum fugitivo aqui.
- Micky... Essa é Ana... Minha nova namorada. - Respondeu José, indo em direção à garota estranha.
- E você traz ela aqui? - Pergunta Matt indignado.
- Por que está tão irritado? Eu não fiz nada... Comprei essas coisas para você! - Respondeu Zé.
- Para o Matt? Por que ele usaria isso aqui? Ele nem tem namorada! Ou tem? - Disse Micky, enciumada.
- Não tenho! - Disse Matt.
- Aah, como vocês são chaaaatos. Sempre discutindo. Já sabem que se amam. Cara, vou ser curto e grosso. Beija ela. - Disse José.
- Não! - Gritaram Micky e Matt.
- Ah tá, tá. - Disse José. - Então, vou indo. Vamos Aninha, parece que eles querem ficar sozinhos. - Completou o amigo.
- Espera! Cara de cabelo esquisito! Volta aqui! - Disse Micky.
José foi embora e Tânia olhou para os parceiros:
- E aí, ruivo, vai beijar ou não? - Perguntou a Mãe.
- C-C-C-Como assim?! - Perguntou Matt, com o coração acelerado.
- Ai ai, vou ter que concordar com o José, vocês são muito chatos. Então tá... Vou para o quarto de visitas. - Disse Tânia se levantando do sofá, e assim, se dirigindo à um dos quartos.
Matt ficava olhando para Micky e Micky olhando para Matt. O ruivo andou em direção à morena e assim, pegou no queixo da garota e tentou beijá-la, mas recuou.
- Por que não me beijou? - Perguntou Micky.
- Você queria?
- É... Bem... Quem sabe...
- Huh? - Omitiu Matt, pegando novamente no queixo de Micky e assim a beijando.
Foi um longo beijo, romântico e apaixonante. Um beijo que somente um casal que se amasse poderia senti-lo. Micky se afastou e perguntou:
- Vamos para o quarto? Nada de mais, só estou morta de sono pelo dia de hoje.
- Okay, my Darling.*
*Okay, minha querida.
O casal foi para o quarto e logo assim, dormiram.

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