domingo, 31 de março de 2013

Basuke no Ai

O ULTIMO CAPÍTULO TCHAM TCHAM TCHAAAAAAAAAM! Espero que gostem e que se surpreendam. :3 MAS NÃO SE ESQUEÇAM QUE TERÁ CONTINUATION!


Capítulo 20

Acordamos no outro dia. Acho que eram 10:30 da manhã e já estava um dia lindo. Como sempre, Teito me acorda com um beijo na boca, mas esse foi demorado, porque eu o beijei de volta.
- Bom dia, Bela Adormecida. - Disse ele.
- Bom dia, jovem príncipe. - Respondi.
- Dormiu bem?
- Dormi, e você?
- Também, principalmente pelo fato de ter você aqui comigo.
Ele me deitou na cama e logo se deitou também, ao meu lado, me abraçando.
- Eu te amo tanto. - Teito disse.
- Eu também te amo. - Disse.
- Sabe de uma coisa?
- O que?
- Eu tô com saudades do seu corpo...
Corei.
- Do meu corpo? - Perguntei.
- Uhm. - Disse ele, enquanto me beijava.
Retribuí o beijo e instantaneamente sentei em seu colo, ainda beijando-o. Comecei a mexer meu quadril e pude sentir que ele estava ficando ereto. Teito pegou em meu quadril, passando a mão por debaixo da minha blusa, posicionando-as em cima de minhas covinhas. Ele vivia dizendo que amava minhas covinhas. Teito tirou minha blusa e logo atacou meu pescoço, deixando inúmeras marcas de beijos. Fiz um revira-volta. Puxei sua blusa e o beijei, logo descendo para o seu pescoço, deixando marcas também.
- Mika...do... - Disse ele. Teito puxou meu rosto para perto do dele. - Posso colocar?
- P-Pode...
- Que posição? - Perguntou ele, enquanto tirava a minha calça e minha cueca.
- De... de lado... - Respondi.
- Está bem...
Me deitei de lado, Teito colocou uma de minhas pernas em cima de seu ombro e colocou seu occhin dentro de mim. Começou o movimento de vai e vem dentro de mim, então eu comecei a gemer.
Acho que ele perdeu a paciência de ficar naquela posição e me virou de barriga para cima. Teito enfiou o mais fundo que ia e parou de se mexer. Juntou seu rosto ao meu e eu coloquei meus braços em volta do seu pescoço.
Bem, eu não vou contar o que aconteceu depois, porque é muito embaraçoso, mas resumindo: Transamos por mais um tempo, nos trocamos e fomos assistir TV no andar de baixo.
A campainha (que era um sininho) tocou. Nos olhamos e Teito foi atender.
Adivinha quem era?
Jake.
- Ah, - disse Teito - Jake.
- Nossa, que desânimo Teito. - Retrucou Jake.
- O que foi?
- Ah, é que eu vi um restaurante ótimo aqui na cidade e eu gostaria de saber se vocês querem almoçar comigo lá.
- Mas é cedo ainda, não é?
- Cedo? - Perguntou Jake, espantado. - Já é quase uma da tarde.
- Uma da tarde?! - Teito se virou para mim. - Quer ir almoçar?
- Claro. - Respondi.
Jake tinha alugado um carro e nos levou até um restaurante, não me lembro o nome. Mas era incrível o restaurante, e não era vazio, não. Mas também não tava cheio. Escolhemos uma mesa e então, tempo depois, escolhemos a comida. Pedimos um peixe chamado Panga, eu acho... Pedimos as bebidas e tudo mais. Comemos, conversamos e rachamos a conta em três. Assim que terminamos de pagar...
- MÃOS AO ALTO! ISSO É UM ASSALTO. - Gritou um cara armado. Eu não fazia ideia do que ele tinha falado, porque ele tinha falado em português.
Mas como ele tinha uma arma, levantamos os braços, como todos os outros do restaurante. E o cara veio justo para nós, que somos japoneses e que não falamos português.
- Passa a grana! - Disse ele, em português.
Nos olhamos e ficamos horrorizados, o que deveríamos fazer? Não fazíamos ideia do que ele disse.
- Rápido! - Gritou. - Ou eu atiro!
Teito, acho que, logo entendeu o que ele estava falando, então foi pegar a carteira, mas não deu tempo.
BAM! O ladrão atirou. Senti uma coisa estranha em minha barriga. Eu estava sangrando. Foi em mim que ele atirou?
Caí e tudo ficou preto.
Continua...

Basuke no Ai


Capítulo 19

Era sexta-feira, estava chegando a hora do baile e eu já estava indo para a casa da Sun, para buscá-la. Eu estava usando um terno preto, com a camisa social branca e gravata borboleta preta. Cheguei na casa dela e toquei a campainha. Seu pai atendeu a porta. Ele me olhou dos pés à cabeça.
- Entre. - Disse.
Fui até a sala que Sun estava. Quando a vi, fiquei realmente impressionado. Ela estava muito linda. Estava com um vestido púrpuro longo, com um sapato de salto não muito alto, com o cabelo preso somente de um lado e um rosa em uma fita amarrada em seu pulso.
- V-Você está linda. - Disse.
Ela ficou corada.
- O-Obrigada. Você também está bonito.
Sorri e levantei um de meus braços como uma asa, para que ela pudesse pegá-lo. Sun segurou em meu braço. Sua mãe insistiu para que tirássemos uma foto. Tiramos. Seu pai nos deu carona até o baile da escola. Descemos do carro e fomos até a entrado, onde teríamos de tirar outra foto.
Assim que entramos, avistamos Hyuk e Min e fomos até eles.
- Chegaram faz tempo? - Perguntei.
- Não... Faz uns 5 minutos... - Respondeu Hyuk. - Aliás, você está bem bonita, Sun.
- Você também, Min. - Disse.
Hyuk estava com um terno cinza escuro e uma camisa social branca por baixo. Só. Min estava com um vestido vermelho de decote V e um salto preto não muito alto também.
Ficamos um tempo dançando até que as meninas decidiram ir ao banheiro. Ficamos nós dois sozinhos. Eu. E. Hyuk. Sozinhos. E totalmente sem assunto. Até que:
- Seiji. - Disse ele. - É... posso falar com você um pouco ali, naquele canto vazio?
Estranhei.
- Claro...
Fomos até aquele canto vazio. Fiquei pensando: “Será que ele vai me assediar sexualmente?....... Até que isso seria bom”.
- Então, Seiji... - Começou. - Eu não sei como te dizer isso, e faz tempo que eu quero...
- Dizer o que? - Perguntei.
- Que... eu... te amo... - Disse ele devagar, e logo aumentou a velocidade: - Eu sei que isso é estranho, porque você não é gay e...
- Quem disse que eu não sou gay? - Interrompi.
- Que?... - Ele parecia confuso.
- Eu sou gay, sim. E não é estranho porque... eu... também... te amo...
- Também...?
- Sim... Só que eu também não sabia como dizer isso para você...
- Seiji! - Ele me jogou contra a parede e começou a me beijar. De língua. Aquele foi meu primeiro beijo. Naquele ponto que estávamos, ninguém podia nos ver. Coloquei meus braços em volta de seu pescoço e retribui o beijo.
Nos separamos um pouco para respirarmos um pouco.
- As meninas. - Ele disse.
Voltamos até Sun e Min, que pareciam estar putas da vida conosco. Logo inventei uma desculpa.
- Nos desculpem, a Romi tinha chamado a gente, então a gente foi falar com ela.
Dançamos mais um pouco, até o baile acabar e voltamos para casa. Hyuk tinha me convidado para ir dormir na casa dele, afinal estava muito tarde. Mas nós não dormimos. Passamos a noite acordados. Fazendo sexo.
Chegamos na casa dele e fomos direto para o quarto, onde ele logo trancou a porta e me jogou em sua cama, me beijando loucamente. Ele tirou meu terno, minha camisa e me deixou só de cueca. Eu fiz o mesmo com ele. Deixei-o só de cueca. Nós dois usávamos cuecas box. Só que a minha era preta e a dele era branca. Ele beijava me pescoço, deixando inúmeras marcas vermelhas. E a cada marca que ele deixava, um gemido eu soltava. Ele se sentou na minha frente e eu puxei sua cueca para baixo, deixando seu occhin de fora. E vou confessar, era grande. Coloquei-o na minha boca, chupando-o e lambendo-o. Puxei minha cueca para baixo e continuei lá no occhin dele, só que agora, masturbando o meu. Comecei a gemer enquanto fazia aquilo. Hyuk separou um pouco minha boca do você-sabe-o-que dele e me virou de quatro para ele. Como era minha primeira vez, ele pegou uma loção que tinha em cima do criado mudo dele. Passou-a em seu occhin, para que ele entrasse mais fácil em mim.
- Seiji, - disse ele, em tom de voz baixo - coloco direto?
- Hmmm, co-coloca. - Respondi, entre gemidos.
Ele colocou e quase que eu soltei um grito, mas não podia, afinal, os pais dele estavam em casa, então, puxei o travesseiro e o enfiei na minha cara. Hyuk começou o movimento de vai e vem, e eu gemia cada vez mais, só que com o travesseiro na cara. Ficamos nisso, uns sete minutos, até que ele disse:
- S-Seiji... Eu vou... Aaah... Gozaar...
- Aah-aah... eu... também... - Disse.
Hyuk aumentou a velocidade e logo, nós dois gozamos. E claro que seguramos as vozes, porque, né?
Nós dois caímos na cama e no quarto só dava para ouvir nossa respirações.
- Seiji. - Hyuk me puxou, para que eu deitasse em seu peitoral.
- Hm?
- Eu te amo. - Ele me deu um beijo na testa.
- Eu também te amo. - Abracei ele mais forte.
Ouvimos alguém bater na porta. Nos olhamos e nos jogamos cada um em uma ponta da cama, com a coberta nos cobrindo dos pés ao pescoço.
- Hyuk? - Perguntou sua mãe. - Está tudo bem?
Hyuk a ignorou para parecer que estava dormindo.
- Hyuk, estou entrando. - Disse ela.
Sua mãe abriu a porta e olhou para nós, ela caminhou até Hyuk e falou bem baixinho para ele:
- Eu ouvi vozes, Hyuk.
- Vozes? De que?
- De pessoas gemendo aqui no quarto. Aliás! De cama rangendo também. Estou ficando louca?
- Acho que está, omma.
- Hyuk, - continuou ela em tom de voz baixo. -  não minta para mim Hyuk, vocês estavam fazendo alguma coisa?
- Não, omma...
- Não mesmo? Hm.
Ela começou a andar pelo quarto e disse:
- Hyuk! Eu não acredito que você mentiu para mim! O que é essa loção?! E esse pacote de camisinha?! E essas roupas jogadas no chão!? Hein?!
Nesse ponto, o pai de Hyuk já tinha entrado no quarto.
- O que está acontecendo aqui?! - Perguntou o pai, irritado.
Ficamos nos olhando um pouco.

Basuke no Ai


Capítulo 18

Estávamos indo para o aeroporto e eu estava dormindo no carro, porque, tipo, a gente acordou às 3:30 DA MANHÃ! E eu estava morto. O Teito podia bater o carro, cair do penhasco, o carro dar mil cambalhotas e cair em um lago que eu não ia acordar. Não que isso aconteceu, mas se acontecesse, eu não acordaria. Fui acordado por Teito.
- Mor... Chegamos...
- Hm? Que horas são...
- São 4:03.
- Hmmm.
Saímos do carro, pegamos as malas e fomos até a área de embarque. Passaram-se duas horas até que chegou o nosso vôo. Fomos até o avião, entramos nele e quando fomos conversar com a pessoa que estava entre a gente, sebe quem encontramos? O JAKE! Eu não podia acreditar. Teito ainda não tinha notado, mas tinha ficado bem surpreso com a minha cara.
- Que foi, Mika? Parece que viu um fantasma.
Eu não consegui dizer nada, somente apontei para Jake. Percebi pela cara de Teito que ele tinha ficado que nem eu. Eu estava rezando para que não fosse ele que estivesse entre nós. Mas parece que Deus não tava querendo me ajudar, não. Era exatamente esse ser que estava entre a gente! Fomos até nossos acentos.
- Ja-Jake. - Disse.
- Oh, olá! Então são vocês que estão sentados do meu lado...
- É... - Disse Teito. - Sobre isso... Será que você poderia trocar de lugar comigo, para eu ficar do lado do Mikado?
- Mas é claro. - Disse Jake.
Jake pulou para o acento da janela, Teito ficou no meio de nós e eu fiquei no corredor. Todos os passageiros se sentaram e o piloto disse: “Senhoras e senhores, peço a gentileza de vocês, que coloquem os cintos e não soltem até que a luz no painel, acima de vocês, apague.” Colocamos os cintos e então o avião começou a decolar. Eu estava morrendo de medo, então agarrei no braço de Teito. Pude sentir ele acariciando minha cabeça. Decolamos. Eram 24 horas até o Brasil. O que eu ia ficar fazendo 24 horas dentro de um avião?
Não sei quanto tempo que nós estávamos no avião, acho que uma 4-5 horas, que o Jake disse:
- Teito... Troca de lugar comigo? - Ele parecia mal.
- Por que? Tá tudo bem? - Perguntou Teito.
- Eu tô passando mau...
- Claro.
Eles trocaram de lugar e eu quase morri com o Jake ao meu lado.
“Senhores passageiros, iremos passar por uma turbulência. Peço que fiquem calmos, não será nada sério”, disse o piloto.
“UMA TURBULÊNCIA?!”, eu pensava, “NÃO SERÁ NADA SÉRIO?! O AVIÃO VAI TREMER E NÃO SERÁ NADA SÉRIO?!”
Assim que o avião começou a tremer, eu achei que a gente ia morrer, eu estava e pânico. A única coisa que veio na minha cabeça foi “eu preciso abraçar alguém”. E foi o que eu fiz, eu agarrei o primeiro braço que eu achei. E foi justamente o de Jake. Percebi que ele ficou surpreso com o meu ato, mas eu nem liguei, estava me cagando de medo. A única sorte que tive era que Teito estava dormindo, então ele não viu a cena.
- Mikado... - Cochichou Jake, para não acordar Teito. - Está tudo bem?
- Já acabou? - Perguntei, muito nervoso.
- Sim, já acabou. - Jake colocou a mão em minha cabeça e repetiu: - Já acabou.
- Ah... - Disse, me afastando de seu braço. - Me desculpe...
- Tudo bem... Sua primeira vez em um avião?
- É... - Respondi, envergonhado.
- Normal ficar nervoso. - Disse ele, tentando me acalmar. - Eu também fiquei quando viajei de avião pela primeira vez.
- Ficou?
- Fiquei. Mas relaxa, vai dar tudo certo.
Me encostei no acento novamente e peguei meu Ipod. Pelo menos eu tinha um Ipod, não é um Camaro, mas é de boa qualidade. Fiquei jogando alguns jogos que eu tinha baixado até que, acho que, anoiteceu e o piloto disse que entregariam mascaras de dormir para nós. Aquele piloto falava muito. Acho que ele devia ter falado menos ter pilotado mais.
Dormimos.
Depois de muitas horas, nos acordam oferecendo café da manhã. Era um suco de caixinha e uma barrinha de cereal! Suco de caixinha. Barrinha de cereal. Que café da manhã nutritivo.
Passaram-se mais algumas horas até chegarmos no Brasil. Sei lá que horas eram, só sei que estava escurecendo já quando desembarcamos. Cara, como o aeroporto de lá era incrível. Era grande, bem limpo e sei lá o que mais...
- Que hotel vamos ficar? - Perguntei para Teito.
- Eu não sei falar o nome desse hotel, não. - Respondeu ele. - Aliás, nem é hotel. É um condomínio que dá para alugar casas quando está em viagens. É esse daqui. - Teito me deu um folheto com o nome do condomínio. Estava escrito “Guaratuba II”.
Saímos do aeroporto já com nossas malas e pegamos um táxi. O cara foi super gentil com nós. Fomos até o condomínio e o taxista nos deixou na casa que o técnico do Teito tinha alugado para nós. Uma casa para cada jogador.
E tinha praia no condomínio. Ainda bem que levei sunga e bermuda. Teito havia me dito que essa praia era VAZIA.
A casa era mediana, tinha dois andares. No debaixo havia uma sala de TV, uma com uma mesa de jogo de cartas, uma de estar, uma cozinha, uma sala de jantar. Nenhum desses cômodos eram grandes. Ainda no andar debaixo, tinha um quintal com uma piscina. No andar de cima, tinha quatro quartos, dois de casal e dois de solteiro. Subimos até um dos quarto de casal, nos jogamos na cama e dormimos.

Basuke no Ai


Capítulo 17

Era fim de janeiro e tínhamos um baile de boas-vindas na escola. Eu nem sabia que roupa eu ia por, afinal, não me importava com esse tipo de coisa. Eu nem sequer queria ir. Mas quando fiquei sabendo que o Hyuk ia, minha cabeça mudou de ideia instantaneamente. A aula começava numa segunda, e o baile era na sexta.
Era o primeiro dia de aula. Eu estava indo para a escola, quando encontrei Hyuk no caminho.
- Ei! - Gritei. - Hyuk! - Ele se virou e me viu.
- Seiji, bom dia.
- Posso... ir à escola com você? - Perguntei.
- Claro, por que não?
Hyuk era pouco mais alto que eu, tinha o cabelo curto e repicado, castanho com as pontas tingidas de loiro. Ele tinha um alargador de 4mm e uma tatuagem no peito, que era tipo um batimento cardíaco. Claro que os pais deles autorizaram. No caminho para irmos à escola, Hyuk me perguntou:
- Você já sabe que sala você tá?
- Sei sim, 3-b, e você? Já sabe?
- 3-b também.
- Ah...
Continuamos andando, ainda era seis e vinte da manhã, então a escola provavelmente estaria vazia.
Só que não.
Quando chegamos lá, a escola estava MUITO CHEIA. E as pessoas falavam tão alto, que parecia que iam acordar os vizinhos da outra cidade. A primeira pessoa que avistamos, e que conhecíamos, foi a Romi, uma amiga que a gente tinha desde os 5 anos. Ele olhou para nós e gritou:
- AAAAAAAAAH HYUK! SEIJI! - Correu em nossa direção e pulou em nós.
- Ro-Romi... - Dizia Hyuk, praticamente sem fôlego.
Ela se afastou um pouco de nós.
- E aí? O que ficaram fazendo nessas férias? - Ela perguntou, enquanto tentávamos entrar na escola.
- Jogando vídeo game. - Respondeu Hyuk.
- Trabalhando. - Respondi.
Conseguimos entrar na escola e fomos o mais rápido possível para as salas, para que nada nos impedisse. Sentamos nas carteiras e continuamos a conversa.
- Trabalhando com o que, Seiji?
- Meus pais arranjaram um trabalho de verão para mim como garçom.
- Garçom? Que legal! - Disse Romi.
- Romi... - Chamou Hyuk. - Você é dessa sala?
- Ah, não... Sou do 3-c. Estou aqui de visita. - Respondeu ela.
Romi era bem simpática, porém, às vezes, ela dá umas broncas em nós. Isso porque... Bem, ela age como se fosse nossa mãe. Ela tem cabelos longos, ondulados e loiros escuros até um pouco abaixo do ombro, não é tão alta quanto a gente, tem um corpo muito bonito. Os seus olhos são castanho claro. Logo no primeiro dia de aula, ela já estava muito bem vestida, com uma saia preta e branca, uma meia 3/4 preta, um tênis branco e uma blusa branca com uma escrita em preto “Get rich or die trying”.
- “Get rich or die trying”... Isso é uma indireta para nós? - Perguntou Hyuk.
- Que?... - Ela parecia confusa. Então Romi finalmente se tocou e percebeu que Hyuk estava falando de sua blusa. - Aah! Não, não... Eu ganhei de aniversário e nunca usei ela, então... eu quis ver com ela hoje...
- “Fique rico ou morra tentando”... - Eu disse. - Quem inventou essa sábia frase?
- 50 cent. - Ela respondeu. - Ou a Rihanna... Não lembro direito...
O sinal tocou, Romi correu para sua sala e eu e Hyuk continuamos conversando. Passou-se um tempo, até que o primeiro professor entrou. O nome dele era Jong e ele dava aula de educação física.
- Bom dia, classe. - Disse ele.
- Bom dia... - Responderam somente alguns alunos.
- Bem... - Começou o professor. - Como essa é a primeira aula de vocês e vocês não me conhecem e nem estão com o uniforme de educação física, hoje vocês não farão nenhum exercício, darei aula de teoria. Mas antes de começar a aula, gostaria de falar sobre um assunto que a coordenação acha importante comentar antes de qualquer coisa. - O professor andava de um lado ao outro da sala. - O baile de boas-vindas do colégio. - Dava para ver a alegria das garotas quando Jong falou do baile e a preocupação dos garotos ao verem as garotas felizes. - Não é obrigatório, mas pedimos que vocês vão, para que se divirtam. Mas! Esse baile será diferente. Não serão os garotos que convidarão as garotas. Serão as garotas que convidarão os garotos..
Nossa, acho que aí sim as garotas tiveram um treco. Naquele exato momento, eu queria ser uma garota. Sabe pra que? Para convidar o Hyuk pro baile.
Passaram-se os minutos das aulas e logo chegou o intervalo. Pelo fato de que eu não poderia ir com o Hyuk, eu não queria ir ao baile. Não mesmo. O Hyuk era muito popular na escola, então, provavelmente muitas garotas iriam convidá-lo para o baile e como eu não sou nem um pouco conhecido na escola, duvido que alguma garota me convidaria. Mas não estava nem aí, eu só queria ir com ele e com mais ninguém.
- E aí? - Perguntei. - Você vai no baile?
- Se alguma garota me chamar... - Respondeu.
- Com certeza alguma garota vai te chamar, afinal, você é bem popular. Agora, eu duvido que alguém me chame.
Hyuk não disse nada depois. Como estávamos no intervalo, fomos até a cantina comprar algo para beber. Pelo o que eu me lembro, eu comprei uma coca-cola normal e ele um chá gelado. Fomos andar um pouco pelo pátio e duas garotas vieram na nossa direção. A Sun e a Min. Sun era pouco mais baixa que eu, tinha o cabelo castanho bem claro e tinha franja, olhos eram castanho escuro e tinha um corpo bem bonitinho. Min era da minha altura, tinha o cabelo preto até o ombro e usava uma franja comprida de lado e tinha um corpo... é... como eu posso dizer? Bem formado.
- Com licença... - Disse Min. -  Hyuk... Você... é... - Ela estava bem nervosa. - Gostaria de ir ao baile de boas-vindas comigo?
- Ir ao baile com você? - Perguntou Hyuk. - Mas é claro.
Pôde-se ouvir os gritos de muitas garotas raivosas assim que Hyuk aceitou o convite.
- É-É sério?! - Min parecia bem ansiosa. - O-Obrigada. - Ela abraçou bem forte Hyuk.
“Tire as patas dele.” Eu pensava. “Ele é meu.
No momento em que Min o abraçou Sun veio falar comigo.
- É... Seiji...?
- Sim? - Perguntei.
- Você... Gostaria de ir ao baile comigo? - Ela estava muito nervosa e muito corada.
Tentei ser pelo menos fofo, para que ela ficasse mais calma.
- É claro que gostaria, Sun. - Peguei na mão dela.
- J-Jura? - Ela estava tão alegre que parecia que ia chorar.
- Juro.
Ela me abraçou e agradeceu milhões de vezes. Mas confesso que eu estava morto de ciúmes.

Basuke no Ai

HEYOOOO MINNA! Tá chegando o fim de Basuke no Ai... -u- MAS! Relaxem, vai ter continuação... Chamará "I'm sorry but I love you" Essa (Basuke) acabará no 20º capítulo. Beeeeeeeemm... Aí vai o 16!

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Capítulo 16

Tínhamos voltado para o condomínio dos dois. Jake voltou para o seu apartamento e eu e Teito fomos para a “nossa” casa. A gente tinha chegado tarde, então tomamos um banho e fomos dormir. Mas, estávamos com insônia, então ficamos conversando.
- Ah é, Mika. - Disse ele.
- Diga.
- Esse fim de semana eu estou indo viajar para o litoral brasileiro para uma das nacionais e você vai junto, tá?
Como estávamos deitados, me sentei como se eu tivesse levado um susto.
- Litoral brasileiro?? Lá no Brasil?
- Não, não. Litoral brasileiro na Coréia.
Virei os olhos.
- Claro que é no Brasil, baka. - Ele me puxou de volta para deitar e me abraçou. - E não vale recusar, ok? Já comprei suas passagens.
- A gente vai de avião? - Perguntei, com medo.
- E de que outro jeito iríamos?
- Sei lá, de barco...
- Por que está assim? Está com medo?
- E se eu disse que sim? - Eu já estava quase me escondendo embaixo da coberta, de tanta vergonha. - Eu nunca viajei de avião.
- Relaxa, você vai do meu lado.
- Vou?
- Bem, de acordo com as passagens não, porque um cara comprou do meu lado, mas se conversarmos com ele, ou ela, quem sabe esse ser deixa nós sentarmos juntos?
- Uhm. - Disse, abraçando ele. - Estou bem ansioso.
Ele me deu um beijo na testa e disse que ia dormir, porque estava ficando com sono. Teito se virou e dormiu. Enquanto eu continuava com insônia. Decidi mandar uma mensagem para Shinonome, mesmo não sabendo se ele ia ou não responder.

Mikado para Shinonome - às 23:57 - 06/02/2013 - quarta-feira

“Omma! O Teito me chamou para viajar com ele!”

Shinonome para Mikado - às 00:00 - 07/02/2013 - quinta-feira

“Jura?! Para onde? Que legal! ~ Me leva junto... hehe ~”

Mikado para Shinonome - às 00:01 - 07/02/2013 - quinta-feira

“Para o litoral!!!! ------------------- BRASILEIRO! Nesse fim de semana!!”

Shinonome para Mikado - às 00:03 - 07/02/2013 - quinta-feira

“LITORAL BRASILEIRO?! LÁ DO OUTRO LADO DO MUNDO? MEU DEUS! ISSO É INCRÍVEL! QUE SORTE VOCÊ TEM!”

Mikado para Shinonome - às 00:03 - 07/02/2013 quinta-feira

“Eu tô tão alegre, que poderia morrer! Mentira! Que se eu morrer eu não vou viajar, então... Eu tô tão alegre que poder sair gritando no meio da rua!”
Shinonome para Mikado - às 00:09 - 07/02/2013 - quinta-feira

“Desculpe a demora para responder, é que o Aoki chegou agora do trabalho, então eu fui ajudá-lo... Ah! Ele está me chamando agora para... Bem, você sabe para quê. Então... eu vou indo, depois você me conta o resto. Omma te ama muito e omma está muito feliz por você.”

Depois eu acabei dormindo, afinal, não tinha mais nada para fazer, porque eu acabei com a bateria do meu celular jogando uns joguinhos que tinha nele.
Amanheceu, e Teito me acordou com um leve beijo em meus lábios.
- Bom dia, Bela Adormecida. - Disse ele.
- Bom dia, Madrasta. - Disse.
- Nossa, quanta gentileza sua. - Disse ele, sarcástico. - Você não vai levantar não? Já são quase 10:30.
- Aaaaai... Tá cedo ainda.
- Que horas vossa senhoria foi dormir?
- Tarde, eu tava com insônia. - Falei, enquanto virava de lado e puxava a coberta até minha cabeça.
- Pois bem, durma agora, que nós vamos viajar amanhã, dia oito e chegaremos lá dia oito. Sairemos daqui de casa às quatro da manhã para viajar às seis.
- Tá, tá... Você e sua matemática... A única parte que entendi foi que eu tenho que dormir, então... boa noite.
Dormi não sei mais quanto tempo, acho que uma hora, e logo fui acordado por meu celular. Uma mensagem. E era de meu irmão, que estava na Coréia do Sul, fazendo intercâmbio. Meu irmão é mais novo que eu. Ele tem 16 para 17, tem cabelos pretos, que nem eu, só que é mais parecido com um coreano, pelo fato de nossa omma (a de verdade) ser coreana. Tinha os olhos castanhos e tinha um físico bom para um garoto de 16 anos. Ele se chamava Kobayashi Seiji.

De Seiji para Mikado - às 11:13 - 07/02/2013 - quinta-feira

Yoo ~ Mikado! Sabe de uma coisa? A gente podia se encontrar, né? Faz tempo que a gente não se vê, mesmo sendo irmãos... Eu preciso falar com você sobre uma coisa muito importante. Por favor, me responda o mais rápido que der.

De Mikado para Seiji - às 11:17 - 07/02/2013 - quinta-feira

Oi bro, desculpe a demora, eu estava dormindo, mas enfim... Sobre o que você precisa falar comigo de tão importante. Só não vai me dizer que é alguma notícia sobre alguma pessoa famosa, porque você sabe que eu não e importo com isso.

De Seiji para Mikado - às 11:17 - 07/02/2013 - quinta-feira

Então... Lembra do Hyuk, aquele meu amigo da Coréia? Então... a gente... tá... junto...

De Mikado para Seiji - às 11:18 - 07/02/2013 - quinta-feira

Você é o Hyuk estão juntos?! Desde quando? Então ele estava realmente apaixonado por você... Hm hm hm....

De Seiji para Mikado - às 11:19 - 07/02/2013 - quinta-feira

Então... a gente tá junto desde o mês passado. Mas eu nunca tive coragem para contar para alguém. Muito menos para a omma e para o appa. (appa = pai, em coreano. Por mais que o pai fosse japonês, a mãe acostumou os filhos a chamarem-nos em coreano.) . Enfim, é... Ele se declarou para mim numa festa do colégio aqui da coréia, na qual eu tinha ido com a Sun e ele com a Min. Só que nós tínhamos deixado elas sozinhas, e até hoje estamos nos desculpando, mas foi porque ele me chamou pra conversar e ele disse assim: “Seiji, eu sei que é estranho isso, as tem uma coisa que eu preciso te falar faz tempo... Saranghae.” Mika, saranghae quer dizer “eu te amo” em coreano, caso você não saiba. Aí eu... disse que eu também amava ele e ele me deu um selinho. Desde então estamos juntos...

De Mikado para Seiji - às 11:20 - 07/02/2013 - quinta-feira

Que romântico. Obrigado pela tradução, eu não sabia o que era saranghae. Olha a dica: NÃO CONTA PRA OMMA NEM PRO APPA!

De Seiji para Mikado - 11:20 - 07/02/2013 - quinta-feira

Por que?????

De Mikado para Seiji - às 11:21 - 07/02/2013 - quinta-feira

Porque quando eles descobriram que eu estava com um cara... Puta, eu quase perdi a cabeça. Se você for dizer que está namorando alguém, fala que você tá namorando a Romi, porque ela adora ajudar alguém que está prestes a perder a cabeça, pelos pais.

De Seiji para Mikado - às 11:23 - 07/02/2013 - quinta-feira

VOCÊ TÁ NAMORANDO UM CARA?!?!?

De Mikado para Seiji - às 11:24 - 07/02/2013 - quinta-feira

Sim... Agora eu tenho que ir, que ele chegou. Ah! Sabe aquele jogador de basquete, Teito? Sei que você sabe, porque você é viciado em basquete. Então, é ele.

- Falando com que? - Perguntou Teito, enquanto sentava na cama.
- Com o meu irmão, por que?
- Curiosidade.
- Aham...
- É... É melhor você começar a arrumar sua mala... E eu também...
- Hmmm, ok...
Começamos a arrumar as malas. Ah! Eu já havia me mudado para a casa do Teito. Então eu perguntei:
- Eu levo roupa de frio ou calor?
- Lá é verão... Então é melhor levar mais roupas de calor, mas é bom levar roupas de frio também... Sei lá, vai que o tempo dá uma de louco e sei lá...
- Entendi.
Terminamos de arrumar as malas e descemos até a quadra.

terça-feira, 26 de março de 2013

Basuke no Ai

Se tiver algum erro, não me batam, não revisei.

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*Shinonome POV

Eu não podia acreditar que o Teito também estava com o Jake. E o Mikado se culpando. Eu não sabia o que fazer: Se eu interrompia eles ou se eu ficava calado. Decidi fazer o seguinte: Fiz barulho de como se eu estivesse chegando na sala. Funcionou, eles logo se afastaram. Entrei na sala.
- Ai ai... - Disse.
- C-Cadê o Mikado? - Perguntou Teito. Ele parecia muito nervoso.
- Ele foi no banheiro, já deve estar voltando.
- Aham...
- É... Teito. - Chamei.
- Diga. - Ele disse.
- Posso falar com você um minutinho?
- Claro.
Levei Teito até o quarto que estava com o Mikado e tranquei a porta.
- Tá bom! - Comecei, realmente bravo. - Explique-se.
- Explicar o que? - Ele parecia muito nervoso.
- O que você estava fazendo com o Jake, oras!
- Mas eu não estava fazendo nada...
- Aaah não, imagina! Meus olhos não me enganam não, tá bom?!
- O que...
- Não se faça de inocente não! Você sabe como o Mikado ficaria se ele descobrisse?! Muito chateado! E eu aposto que você não quereria isso para ele, não é?!
- Eu... - Ele travou por um tempo.
- Você... - Disse, cruzando os braços.
Ele ficou quieto por um tempo.
- Diga logo! - Gritei.
- Me desculpa! Eu não... Eu... - Ele parecia apavorado.
- Escuta aqui! Eu não quero mais ver você com ele! O Mikado te ama tanto e você faz uma coisa dessas com ele?! NÃO! NÃO PODE!
- Eu não tive a intenção! Eu...
- Não teve a intenção? - Cortei ele. - Você estava tão vidrado nele que parecia ter esquecido o MIKADO! LEMBRA DELE?! O SEU NAMORADO?
- Mas... É CLARO QUE EU ME LEMBRO DELE! Como não lembraria?
- Aah não sei... Talvez porque você estivesse envolvido nos braços DELE! DO JAKE! Aquele salafrário!
- Shino, me escuta! Eu não tive culpa! Ele que me puxou!
- E você gostou? - Perguntei, mudando o tom de voz para que ele confessasse.
E funcionou.
- Ah, eu gostei um pouco. - Ele respondeu.
- EU SABIA! - Levantei a mão e dei um tapa extremamente forte no rosto de Teito. - VOCÊ NÃO TEM VERGONHA?
- AI! ME DESCULPA! EU NÃO TENHO CULPA! ELE QUE ME SEDUZIU!
- Eu vou falar isso para o Mikado AGORA!
- Não! - Disse ele, com a mão no rosto, no lugar onde eu tinha batido. - Por favor. - Ele se ajoelhou na minha frente. - O Mikado é muito importante para mim. Eu não sei porque, mas eu tenho esses devaneios! E eu me arrependo! Eu amo muito ele, muito mesmo. - Percebi que Teito estava quase chorando. - Por favor, acredite em mim! Eu amo o Mikado mais que qualquer um no mundo! Mas às vezes quando estou com Jake, eu perco a cabeça, eu me deixo levar. Mas não significa que eu não amo o Mikado. Por favor, eu te imploro, não diga nada a ele. Eu não quero perdê-lo. Ele é o primeiro namorado que eu tenho, eu não quero estragar isso.
- Primeiro? - Perguntei, arrependido do tapa que eu tinha dado.
- Primeiro. - Respondeu.
- Vamos, levante-se. - Disse, puxando-o pelo braço. Eu já estava mais calmo.
Aquilo também estava acontecendo com o Mikado, então eu não sei porque eu tinha perdido a cabeça daquele jeito. Talvez fosse porque o Mika era tipo um filho, então... Ah, sei lá. Só sei que depois que Teito disse aquilo, eu realmente me senti comovido.
- Eu... Não vou contar para ele. - Eu disse.
- Não? - Perguntou, enxugando as lágrimas.
- Não...
- Ah, obrigado! - Ele me abraçou tão forte, que parecia que eu ia perder o ar.
- T-Tudo bem... - Disse, tentando me separar dele. - E... Me desculpe...
- Pelo o que?
- Pelo tapa na sua cara. - Virei o rosto dele e vi que tinha a marca de quatro dedos no rosto dele. - Ai meu Deus... Quando o Mika vir isso, ele vai perguntar o que aconteceu e não vamos saber responder.
- Relaxa, eu tenho a resposta perfeita.
Saímos do quarto e encontramos os dois conversando na sala. Assim que entramos, Mikado e Jake pararam de conversar e, pelo o que eu percebi, Mika logo notou o machucado no Teito.
- Ai meu Deus! Teito! O que aconteceu?! - Perguntou ele, muito preocupado.
- Eu estava conversando com o Shino e pousou um bicho no meu rosto, só que ao invés dele e avisar, ele disse “Não se mexe.” E deu um tapa na minha cara.
- OMMA!
- Foi mal, mas o bicho era grande. - Ajudei Teito com a desculpa.
- Tá tudo bem? - Perguntou Mikado. - Vocês estão agindo meio estranho...
- Estranho? - Perguntei, tentando controlar minha voz. Eu odiava mentir para o Mikado... - Não acho que estamos agindo estranho...
- Aham...
Ficamos em silêncio um pouco até que eu disse:
- Bem... Eu tenho que ir, que eu disse que ia encontrar o Aoki depois. Bem... Vou indo, bye bye.
- Tchau. - Disseram eles.
Saí da casa de Mikado eu fui direto para o trabalho do Aoki. Ele não era mais entregador, era garçom. Fui até o restaurante que ele trabalhava. Chegando lá, entrei no local e olhei um pouco para ver se encontrava ele. Um garçom chegou para mim:
- Mesas para quantos?
- Ah! Não, não... Eu... Estou procurando uma pessoa que trabalha aqui. É o Aoki, pode me dizer onde ele está?
- Irei chamá-lo. - Disse num tom de arrogância.
Depois de uns cinco minutos, Aoki apareceu perguntando:
- O que foi para você vir no maio do meu trabalho?
- É urgente. Eu preciso falar com você.
- Claro. - Disse ele, me puxando pelo restaurante, me levando para a porta dos funda, na qual nós saímos. - O que aconteceu.
- Você tem que prometer que não vai contar isso para ninguém.
- Prometo.
- Lembra daquele Jake que eu comentei com você?
- Sim.
- Então. O Mikado tá traindo o Teito com ele.
- Não acredi...
- E o Teito tá traindo o Mikado com ele.
- Como assim?
- Assim! Os dois estão traindo os dois com o mesmo cara! Mas mesmo com essa traição, eles continuam se amando, por mais que seja estranho. - Dei um longo suspiro e disse: - Ufa... Tirei esse peso das costas. Eu precisava contar isso para você.
- Entendi. E você tá ajudando eles?
- Só o Mikado, no Teito eu dei um tapa na cara mesmo.
- Hm, entendi. E em nós, não pensa mais? - Ele pegou em minha cintura.
- Claro que penso, baka. - Coloquei meus braços em volta do pescoço dele.
- Hmm. - Levantei meu rosto na direção do dele e nos aproximamos mais ainda.
- Shino... Você não me trairia, né? - Ele perguntou.
- Claro que não, baka.
Nos aproximamos mais ainda e começamos a nos beijar. Não deu dez segundos, o chefe dele aparece e grita:
-AOKI! LOCAL DE TRABALHO NÃO É LOCAL DE BEIJAR.
Levei um susto com ele e gritei:
-KYAAAAAAAAAA!