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Capítulo 9
- Sou Janui Keisuke. Mas pode me chamar de
Jake
Eu não conhecia ele. Não conhecia MESMO. E
nem sei como ele me conhecia. Só sei que ele era muito gato, mas muito gato
mesmo. Tipo, ele era alto, um pouquinho mais que o Teito, moreno, com algumas
mechas loiras, olhos castanho claros e tinha um físico, que caramba, era
IN-CRÍ-VEL! Fiquei assustado quando ele gritou meu nome.
Jake entrou na casa, como se fosse a casa
dele, e foi para a cozinha. Eu e Teito ficamos nos olhando um pouco, até que
decidimos ir atrás dele. Chegamos na cozinha, e ele estava tomando um copo
d’água.
- Pois não?! - Perguntou Teito, irritado.
- O que? - Perguntou Jake.
- O que você acha que está fazendo?! Essa
casa é minha e eu quero que você saia daqui ago...
- Não não não. - Interrompeu ele. - Eu
preciso conversar com vocês. - Disse ele olhando diretamente para mim.
Fiquei corado, afinal ele era um gato.
- Na verdade. - Corrigiu ele. - Eu preciso
falar com o Mikado.
- Comigo? - Perguntei.
- Sim, com você.
- O que você quer falar com ele? -
Perguntou Teito, que parecia que ia explodir.
- Calma cara, não esquenta a cabeça, não.
- Ele se virou para mim. - Posso?
- Cla-claro. - Respondi, nervoso.
Fomos até outro cômodo da casa, quando
Jake começou a me explicar como ele me conhecia.
- Eu vivia te observando. - Começou ele. -
Quando você morava em Osaka, acho que você nunca me notou, ou se notou, não se
lembra de mim. Enfim, eu sempre achei você PERFEITO, tipo, cabelo perfeito,
olhos perfeitos, boca perfeita, corpo perfeito. Whatever, depois que te vi a
primeira vez, eu pensei “Eu vou consegui-lo”, mas o dia que fui me confessar,
eu fui para a sua casa e seus pais haviam dito que você tinha se mudado para
Tóquio, na hora que eles disseram aquilo, eu desisti, porque eu nunca
conseguiria ir para Tóquio. Mas, meus pais me deram uma graninha, então eu
decidi vir, mas não por sua causa, mas porque, depois daquele tempo, eu fiquei
com muita vontade de conhecer Tóquio, e aqui estou. Foi por acaso que eu te
encontrei.
- Ah, entendi. - Eu não sabia o que dizer,
estava muito confuso com toda essa história. - Mas...
- Mas...?
- Eu realmente não sei o que dizer. Acho
que eu deveria pedir desculpas.
- Por...?
- Por nunca ter notado você...
- Você não tem culpa, eu que fui um...
idiota. - Disse ele. - Mas agora é minha chance. - Cochichou, então não
consegui entender.
- O que? - Perguntei, enquanto ele
trancava a porta.
Ele não respondeu.
- O-O que você está fazendo? - Eu já
estava ficando assustado. - Jake?
Ele não respondeu novamente. E num piscar
de olhos, eu estava sendo jogado numa cama de solteiro que tinha quarto que nós
estávamos. Senti seus lábios tocarem os meus e logo, sua língua pedindo
passagem. Não sabia o que fazer. Estava muito confuso. Jake passou a mão por
baixo da minha blusa, e assim, passando a mão em meu abdômen. Eu não sei o que
dei na minha cabeça, mas eu perdi o controle e abri a minha boca e retribui o
beijo. Coloquei uma das minhas pernas em volta da sua cintura, senti ele
apertando a coxa dessa perna, e logo indo para minha bunda. Ele apertou a minha
bunda. Ele apertou a minha bunda. ELE APERTOU A MINHA BUNDA! Com isso, deixei
com que um “Ah!” saísse da minha boca. Jake deu um risinho e começou a beijar o
meu pescoço.
Ouvimos alguém bater na porta. Puta merda,
o Teito! Eu tinha esquecido completamente dele. Ele não podia, repito, não
podia saber daquilo, mas não mesmo.
- Está tudo bem aí? - Perguntou ele.
- Ah sim. - Disse Jake, me arrumando. ~
Não sei porque, não sou criança ~
Eu me levantei e Jake abriu a porta.
- Tudo ótimo. - Saímos do quarto e ele se
dirigiu até a porta, e eu e Teito o seguimos. - Bem, agora eu estou de saída.
Com licença.- E Jake se foi.
Logo, Teito me puxou pelo braço e me
perguntou:
- O que aconteceu lá dentro?! - Ele
parecia furioso.
- Na-nada, ele não fez nada. - Respondi,
com medo de que ele tivesse escutado alguma coisa.
- O que ele te disse? - Perguntou mais
calmo..
- Ele me contou de como me conhecia, e foi
uma história bem longa, mas não aconteceu mais nada.
- Mesmo?
- Mesmo.
- Bem, se não aconteceu nada mesmo, então
vamos continuar de onde paramos?
- Claro. - Respondi, com cara de safado.
- Hmm. - Ele me pegou no colo e me levou
para o seu quarto, onde passamos o resto da tarde transando.
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