sexta-feira, 1 de março de 2013

Fanfic - Basuke no Ai


Yooo Minna! Aqui está o primeiro capítulo de Basuke no Ai. Espero que vocês gostem e não me julguem por ser safada!


Capítulo 1 - O encontro... E mais um pouco

 Eu estava caminhando no parque - onde tinha muita grama, borboletas e pássaros voando, um céu azul maravilhoso -, quando o avistei. Acho que foi amor à primeira vista. Eu sei que pode parecer estranho porque sou um homem, e ele também. Mas o que eu posso fazer, se decidi ser gay? Comprei um sorvete de palito, também chamado de picolé, me sentei no banco e fiquei observando-o. Nem sequer fui falar com ele. Fiquei com vergonha. E se ele não fosse homo? O que é bem provável. Então ele foi embora. Eu levantei e fui atrás dele.
 Ele andou mais ou menos um quarteirão e entrou numa quadra de basquete aberta. Parecia aquelas quadras de basquete de prédio. Tinha mais gente lá, e eu suponho que fossem seus amigos, sei lá. Mas foi aí que ocorreu o incrível. Ele me viu e me chamou para jogar. “Não, obrigado” foi o que eu disse. Me odiei tanto na hora que disse aquilo, que logo consertei: “mas gostaria de ver vocês jogando.” Então entrei na quadra, sentei no chão e os vi jogar.
 Ele jogava muito bem, parecia até profissional. Jogava tão bem, que às vezes meus olhos não conseguiam acompanhar a bola. Ficaram, mais ou menos, uma hora e meia jogando. Foi bem interessante o jogo. Eles se cumprimentaram e seus amigos foram embora.
- Ei! - Gritou ele.
- Sim? - Respondi.
- Topa ir tomar um sorvete?
- C-Claro.
 Caminhamos um pouco até acharmos uma sorveteria. Não era muito grande, mas era boa. As mesas eram redondas e tinha um balcão bem comprido, onde, de um lado nos atendiam e do outro nos serviam.
- Eu nem perguntei o seu nome. - Disse ele.
- Ah! Eu sou... Mikado. - Respondi.
- Mikado? Eu sou Teito.
 Pedimos um sorvete para cada um. Pelo o que me lembro, ele pediu um de morando e flocos com calda de caramelo, e eu pedi um de mousse de maracujá com calda de morango.
- Você é de onde, Mikado? - Perguntou ele.
- Osaka. Você é daqui de Tóquio mesmo?
- Sou sim.
Depois de tomarmos um sorvete, Teito, que por acaso era alto, moreno de cabelos curtos e lisos e de olhos castanhos, me convidou para ir ao apartamento dele. Aceitei, óbvio, não é sempre que um cara muito bonito te convida para ir ao seu apartamento. Chegamos e entramos. Era enorme. Uma mobília muito chique. Logo que entramos, demos de cara com a sala de estar, que tinha uma TV de plasma, uma sofá chaise, o piso era de madeira e tinha um tapete vermelho por debaixo do sofá bege. A TV ficava em cima de um móvel com quatro gavetas largas e um pequeno armário em cada ponta. Depois da sala, ele me guiou até a cozinha, que tinha um piso de mármore branco, uma geladeira e um freezer, ambos pratas, uma pia de mármore cinza e uma mesa retangular de vidro.
- Quer alguma coisa para beber ou comer? - Perguntou ele.
- Não, obrigado. - Respondi. - Ainda estou com o gosto do sorvete na minha boca.
Ele pegou um copo de suco e me levou para o quarto dele. Não era muito grande, porém tinha uma cama de casal pequena, um armário com duas portas e três gavetas, um móvel de madeira e vidro com uma TV com não sei quantas polegadas. Ao lado da cama, tinha um criado mudo, e notei que tinha um óculos que parecia de leitura.
- Fique à vontade, ok? - Disse ele.
- A-Ah, sim. - Percebi que pela minha voz eu estava nervoso. Não sei porque... Nem conhecia ele direito.
Teito se dirigiu até o banheiro, enquanto eu sentei em sua cama. Depois de um tempo ele voltou e perguntou:
- Quer assistir alguma coisa? Eu tenho uns DVDs, se quiser pode escolher.
- Qualquer coisa pra mim tá bom. - Respondi. Senti pelo meu rosto pegando fogo, que devia estar muito vermelho.
- Qualquer coisa?
- S-sim...
- Então... - Dizia ele, enquanto pegou no meu queixo, virou meu rosto de frente para o dele e me beijou.
Me afastei um pouco dele e disse:
- O que...?
- Foi um beijo. - Respondeu Teito.
- Sim, mas porque? - Senti que ia morrer.
- Eu vi você me observando no parque e imagine que estava afim de mim, só pelo jeito que me olhava. Então decidi ir embora e ver se você me seguia, e foi exatamente o que você fez. E então eu fui me aproximando de você e aqui estamos.
Não deu tempo para que eu falasse que Teito já tinha me jogado na sua cama e começado a passar a mão pelo meu corpo. Deslizou-a por baixo de minha blusa, enquanto me beijava. Meu corpo não respondia, simplesmente me deixei levar. Sabia que isso era errado, mas não pude me conter.
- Mikado... - Disse ele, sussurrando no meu ouvido.
- Teito... - Senti ele apertando minha coxa. - Não...!
Quando percebi, minha blusa já estava sendo jogada para o outro lado do quarto. Ele beijava meu corpo. Eu não entendia, como ele poderia me amar, se nos conhecemos hoje? E se foi amor a primeira vista, por que eu? Não entendo porque ele gostaria de uma cara de cabelos pretos e olhos castanhos escuros. Eu não sou bonito. Não sou...
- Mikado... Você não quer? - Perguntou ele, quando percebeu que eu estava empurrando-o.
- Não... é isso... - Meus olhos se encheram de lágrimas. - É que...
- O que? - Disse ele, com uma voz suave.
Fiquei mudo. Isso mesmo. Não falei nada! E foi esse silêncio que fez com que ele continuasse. Ele beijava meu pescoço, deixando-o cheio de marcas vermelhas. Descendo meu corpo, abriu o zíper da minha calça jeans e a jogou no chão. Teito beijou o meu occhin (-nota da Kimi: occhin pode ser interpretado com o coiso do homem.-), eu achei isso estranho, mas por outro lado, foi bom. Eu tenho 17 anos e nunca, eu disse NUNCA perdi a virgindade.
Ele puxou minha cueca box, e logo em seguida gritei “Não!” e tentei tapar o meu occhin. Mas ele não deixou. Isso mesmo, não deixou, tirou minha mão e começou a chupá-lo. Comecei a gemer, mas instantaneamente tapei minha boca para que ele não pudesse me ouvir.
- Solte sua voz. - Disse ele.
Minha cara estava pegando fogo. Estava muito envergonhado, que puxei o travesseiro mais próximo e escondi minha cara.
- Não faça isso. - Falou Teito. - Deixe-me ver seu rosto.
- Não... - Respondi.
- Por que não?
- É embaraçoso...
- Então farei algo muito mais embaraçoso.
Fiquei confuso na hora, mas logo entendi o que ele quis dizer. Não deu tempo para que eu gritasse “Não!”, que ele logo colocou o seu occhin dentro de mim.
- Aaah! - Gritei. - Isso dói! Tire! Tire!
- Dói só no início. - Explicou ele. - Depois você acostuma... É só relaxar o seu corpo que dói menos.
- Não... dá... - Doía tanto que nem conseguia falar direito.
- Respire devagar...
Fiz o que ele mandou, respirei devagar e fui relaxando o meu corpo.
- Pronto, agora vou me mexer. - Disse Teito. Logo que começou a se mexer, a dor voltou um pouco.
- Aah! Teito! Não...!
Ele ignorou, continuou no vai e vem. Me beijou por um longo tempo, acho que era para que eu calasse a boca. Acabei me deixando levar de vez. Nossas línguas dançavam em nossas bocas.
- Teito... - Disse eu, me afastando para pegar uma pouco de ar.
- Mikado... - Sussurrava ele, no meu ouvido. Ele deu uma mordida de leve na minha orelha, me fazendo soltar um gemido.
- Aah, Tei...to...
Continuava no vai e vem, cada vez mais forte, e cada vez menos dor e mais prazer. Não sei se ele me amava ou não, mas sei que eu não poderia desperdiçar essa noite.
- Aaah, Mi..kado! Eu vou... Aaaaah! - Senti uma coisa quente dentro de mim.
- Aaah! Teito! Mais... Mais uma... aah, vez! - Disse, percebi que tinha perdido a vergonha de vez. E não me arrependo.

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